Pesquisa prevê diagnósticos mais rápidos da COVID-19

Os hospitais HC e Sírio-Libanês unem forças com Princeton e a Siemens Healthineers para o diagnóstico mais rápido e preciso do coronavírus.

03 Jun, 2020

Uma pesquisa liderada pela Siemens Healthineers no Brasil em conjunto com a equipe responsável pelo desenvolvimento de algoritmos de inteligência artificial baseados em Princeton, nos Estados Unidos, passa a contar com a parceria de renomadas instituições de saúde no Brasil como o InovaHC (braço de inovação do Hospital das Clínicas) e o Hospital Sírio-Libanês para acelerar os diagnósticos da COVID-19 em exames de imagem de tomografia. A solução denominada AI Rad-Companion* realiza o pós-processamento de imagens de tomografia e a interpretação dos resultados por meio da utilização de algoritmos de aprendizado de máquina.  As instituições parceiras irão compartilhar imagens anonimizadas de exames visando à expansão da base de dados, hoje existente, onde serão mapeados padrões para identificar a doença. Quanto maior for o banco de imagens, mais refinado e calibrado o algoritmo se torna. O AI Rad-Companion fornece, automaticamente, os resultados ao médico que irá fazer o laudo do exame, ajudando-o a identificar de maneira mais rápida e precisa os casos suspeitos da doença.  

“Essa solução será uma aliada importante para a detecção da infecção pulmonar específica nos casos do novo coronavírus. Ela auxilia o médico a tomar decisões mais assertivas e em menos tempo. Num cenário de pandemia, esses dois fatores são cruciais para salvar vidas,” explica Armando Lopes, Diretor Geral da Siemens Healthineers no Brasil. A solução foi desenvolvida para atender grandes volumes de casos, ganhar escalabilidade e automatizar atividades repetitivas, para que o médico possa se concentrar nos casos mais críticos durante a pandemia.  

Considerando a dimensão territorial, a população do Brasil e a necessidade de uma rápida resposta à sociedade em atender à crescente demanda por realização de testes específicos para o coronavírus, o exame de tomografia já tem sido utilizado como apoio ao diagnóstico aos pacientes que necessitam saber se estão ou não infectados e ao tratamento daqueles já confirmados e que estão ou não internados.  

Giovanni Guido Cerri, presidente do Conselho Diretor do Instituto de Radiologia (InRad) e presidente da Comissão de Inovação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) fala sobre a importância dos exames por imagem para a detecção da Covid-19 e o comprometimento do pulmão nestes casos: “Os órgãos tendem a apresentar um aspecto que chamamos de vidro fosco, que aparecem mais concentrados nas laterais, periferia e na base do pulmão, por exemplo. E para os casos de exames que possam gerar alguma dúvida, a inteligência artificial pode nos ajudar num diagnóstico mais rápido e preciso, imprescindível num momento crítico como esse em que estamos vivendo”.  

Prevenção também aos profissionais de saúde

Além da necessidade de diagnósticos rápidos e precisos, outra questão muito preocupante durante a pandemia é o grande risco ao qual os profissionais da saúde estão permanentemente expostos. Por isso, o HC irá utilizar uma solução da Siemens Healthineers que possibilita o acesso remoto de equipamentos de imagem para a realização dos exames de tomografia dos casos suspeitos. Com o uso do Virtual Operations Center (VOC) é possível fazer um número maior de exames conectando múltiplos equipamentos em diversas localidades. Os objetivos são a tentativa de alívio da alta demanda e proporcionar mais segurança para os colaboradores.  

A iniciativa pretende ser estendida para os exames realizados no Hospital Emílio Ribas e na AME de Campinas. “Vemos que as mudanças utilizando ferramentas de acesso remoto, banco de dados e AI estavam acontecendo dentro da necessidade de cada instituição, mas com a chegada da pandemia elas  foram aceleradas e se tornaram essenciais para o rápido atendimento, tratamento e segurança, tanto dos pacientes quanto dos profissionais da linha de frente,” conclui Armando.  

Observações: O VOC inicialmente funcionava para os exames de ressonância magnética e teve a sua função expandida para a área de tomografia, um pouco antes da descoberta do novo coronavírus.

*No momento, produto destinado à pesquisa sem cadastro na Anvisa.

Fonte: AI/Siemens Healthineers 

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