Ultrassom é decisivo sobre procedimento em casos de apendicite

Exame ajuda na escolha entre tratamento com antibiótico ou cirurgia

03 Fev, 2017

O ultrassom pode ser capaz de identificar as complicações da apendicite, ajudando o médico a decidir como proceder, ou seja, se realiza imediatamente a apendicectomia ou tenta o uso de antibióticos como primeiro recurso de tratamento. Em um estudo retrospectivo de mais de 100 pacientes, pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA), descobriram que um achado de exame ultrassonográfico - a perda da camada submucosa do apêndice - produziu 100% de sensibilidade e 92% de especificidade para a apendicite complicada.

A pesquisa foi publicada na edição de fevereiro do Journal of Ultrasound in Medicine e divulgada no portal AuntMinnie.com.

"Quando o ultrassom mostra a perda da camada submucosa, é provável a presença da apendicite complicada e, portanto, a cirurgia é necessária. Por outro lado, quando o ultrassom não mostra perda da camada submucosa, antibióticos podem ser considerados no tratamento", resumiu o dr. Eric Olcott, da equipe de pesquisadores.

A determinação sobre a complicação da apendicite tem sido tipicamente feita usando uma variedade de critérios clínicos, laboratoriais e de imagem. "A escolha entre antibióticos e cirurgia geralmente depende de definir se a apendicite é complicada, o que significa que o apêndice está gangrenado ou perfurado e, portanto, a eficácia de antibióticos seria pouco provável. Em apêndices não gangrenados ou perfurados, antibióticos podem ser tratamento útil", explicou o dr. Olcott.

O ultrassom é utilizado, com poucas exceções, como a modalidade de escolha em Stanford para pacientes pediátricos e adultos encaminhados para a imagem de apendicite clinicamente suspeita. Como resultado, os pesquisadores queriam investigar qual dos critérios de ultrassom poderia ser útil para distinguir a apendicite complicada de uma não complicada, ajudando a determinar quais pacientes poderiam ser considerados candidatos apropriados para a primeira terapia com antibióticos.

Durante o estudo do grupo de mais de 100 pacientes, após a análise de regressão multivariada, os pesquisadores descobriram que a perda da camada submucosa foi o único indicador ecográfico independente, estatisticamente significativo (p <0,001) de apendicite complicada, proporcionando sensibilidade de 100% e 92% de especificidade.

"A ecografia de compressão graduada pode, portanto, desempenhar um papel importante na identificação de pacientes que são adequados para a primeira terapia com antibióticos para a apendicite versus aqueles que são adequados para a apendicectomia", escreveram os autores.

O dr. Olcott e colegas reconheceram uma série de limitações em seu estudo, incluindo a dependência de um experiente radiologista abdominal para a revisão da imagem retrospectiva. "No entanto, a camada submucosa ecogênica é um achado notável de tal forma que a perda desse refletor deve ser facilmente visível para observadores menos experientes", escreveram. Além disso, estudos prospectivos serão necessários para investigar a utilidade dos achados. No futuro, os pesquisadores de Stanford planejam examinar como esses achados contribuem para o manejo de pacientes com apendicite. Com informações de AuntMinnie.com

 

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